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CDI subcutâneo

O Cardiodesfibrilador (CDI) é a pedra angular na prevenção de morte súbita em pacientes com risco devida devido a arritmias com ou sem insuficiência cardíaca. Sua eficácia na redução da mortalidade já foi largamente comprovada em vários Estudos randomizados.


Pensando em solucionar algumas complicações do CDI como infecções do sítio cirúrgico, choque inapropriado e complicações decorrentes de alterações no cabo-eletrodo de choque transvenoso, foi desenvolvido um CDI de implantação subcutânea (S-ICD), sem a necessidade de acesso venoso e fluoroscopia.


Apesar de excelentes resultados, o S-ICD apresenta limitações que precisam ser levadas em consideração na hora da indicação, o dispositivo parece não ser uma boa opção naqueles pacientes que necessitam de terapia anti-bradicardia, ressincronização ou TV monomórfica que se beneficiariam de estimulação antitaquicardia (ATP).


Sendo assim, o S-ICD parece ser uma boa opção para a população pediátrica, adultos sem acesso vascular por obstrução ou infecção, pacientes em diálise permanente, jovens com doenças elétricas em que muitas das vezes a primeira manifestação da doença é um morte súbita por TV polimórfica ou FV, tais como Síndrome de Brugada, QT longo, QT curto, Displasia arritmogênica do ventrículo direito e miocardiopatia hipertrófica.




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