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Cirurgias em pacientes com marca-passo

O caráter da cirurgia também irá determinar a conduta. Em cirurgias eletivas, onde há mais tempo para análise e estudo das condições clínicas do doente, os detalhes importantes que se deve ter em mente são: a dependência do paciente ao dispositivo; a vida útil da bateria; o modo de estimulação que está programado; todos os eventos arrítmicos que foram registrados e o comportamento do dispositivo perante ao ímã.

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Cirurgias de emergência já merecem maior atenção. Nesses casos, como na maioria das vezes não se consegue saber as características acima citadas, o anestesista deve realizar condutas gerais de proteção, como, por exemplo: priorizar o uso de bisturi elétrico “bipolar”, pois assim limita-se o fluxo de corrente elétrica que atravessa uma distância muito pequena entre os eletrodos, evitando o caminho do dispositivo implantado. O cautério deve ser usado a uma distância maior que 15 cm do dispositivo, de forma intermitente e pelo menor tempo possível a fim de diminuir a interferência no normofuncionamento do dispositivo. O eletrocautério pode inibir o marca-passo levando pacientes dependentes a situações perigosas, sua interferência pode ser interpretada como uma arritmia grave e gerar um choque do cardiodesfibrilador. A colocação de um ímã em cima do dispositivo em situações extremas pode evitar tais desfechos, porém os dispositivos precisam ser avaliados após o procedimento por um especialista para avaliar possíveis danos ao dispositivo e em sua programação.





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